17 de julho de 2010

Caronte

Morto barco de lodo,
resto de sangue e fogo,
por que surgir do fundo?
Navegará qual rio
senão este, de choro?
Içará qual farrapo?
Que rota, que caminho
intenta assim, tão roto?
Haverá qualquer porto
(ou mar sequer) além
da areia deste corpo?

5 comentários:

Anônimo disse...

Já vim aqui e li este poema várias vezes, hoje resolvi comentar. Gosto muito! Um grande abraço.
Rodrigo Gomes

Felipe Vasconcelos disse...

Grande Rodrigo! Valeu mesmo! :)

Renata de Aragão Lopes disse...

Bravo, Felipe!

Finalmente, conheci
sua Gaveta nova!

Um abraço,
Doce de Lira

Marceli disse...

Adorei seu blog!

Bom fim de semana,


Marceli
http://dicadelivro.com.br/

Felipe Vasconcelos disse...

Obrigado, Renata e Marceli, pela força, e desculpem a demora em responder. Faz um tempo que eu não acessava.