15 de abril de 2008

Ocaso

não olho o branco que me abrange

não me cubro nesse vazio
nem sinto a neve que cai tênue

não piso a vaga congelada
(colina em meio ao mar de neve)
nem ouço o estilhar da fenda

não bebo o copo de sereno

não me viro para o oeste

por que nenhuma andorinha?

guardo meus punhos no casaco

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