Na carne a sombra do vidro,
resto de dor e vertigem.
Será que a linha é aviso?
Uma mensagem da origem
(algo que canta do abismo)
que corta a pele e se perde?
Uma voz do osso, um eco
que se destina à ruína?
Mora em casa uma esperança
de não ser casa, ser via.
A seta aponta a saída.