21 de julho de 2016
à tarde no bosque
o sol transverso nos troncos
penteia a clareira
o rio rebola
entre o sinuoso ventre
de areia da orla
mordida do vento
a folha enlevada valsa
despida de verde
o coco na areia
um olho vidrado no
vaivém da palmeira
14 de julho de 2016
Fome do urubu
pousado na cruz, pousada
de quem não é mais nada.
30 de junho de 2016
Nau dos loucos
tudo é pouco
(
tudo é raso
céu e mar
e afundar
é preciso)
en
tre
tanto
(
nada a ver
navegar
para frente
para trás)
tanto faz
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas
Página inicial
Assinar:
Postagens (Atom)